Douglas McGregor – Teoria X e Teoria Y

Douglas McGregor – Teoria X e Teoria Y

Douglas McGregor, nasceu em 1906, tornou-se bacharel pela Wayne University em 1932, e se doutorou em 1935 em Psicologia Experimental na Universidade de Havard. Reitor no período de 1948 a 1954 em Antioch College e ainda em 1954 Professor de Administração do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e faleceu em 1964, sendo citado em 1993 como um dos mais consagrados autores de Administração, ao lado de Henri Fayol.

O pensamento chave de McGregor era que as crenças básicas dos gestores têm influência dominante sobre a forma como as organizações são dirigidas e o fundamental nisso são os pressupostos dos gestores sobre o comportamento das pessoas. McGregor afirma que essas opiniões enquadram-se em duas teorias, X e Y.

Teoria X – visão tradicional de direção e controle. A Teoria X baseia-se no pressuposto de que o ser humano comum nutre aversão ao trabalho e procura evitá-lo sempre que possível. Por causa da aversão, a maior parte das pessoas precisa ser forçada, controlada, dirigida e ameaçada com punição, a fim de realizar algum esforço. O homem comum prefere ser dirigido, deseja evitar responsabilidades, tem pouca ambição e quer, acima de tudo segurança.

Teoria Y – integração dos objetivos individuais e organizacionais. A Teoria Y é baseada no pressuposto de que empregar esforço físico ou mental em um trabalho é tão natural quanto jogar ou descansar. Dependendo das condições de controle, o trabalho pode ser fonte de satisfação ou motivo de punição. O controle externo e a ameaça de punição não são os únicos meios de incentivar esforços, as pessoas exercerão a auto-direção e o auto-controle a serviço dos objetivos com os quais estão comprometidas. O compromisso com objetivos é resultado das recompensas associadas à sua realização.

Sobre condições adequadas o homem comum aprende não somente a aceitar, mas também a procurar responsabilidades. A fuga à responsabilidade, falta de ambição e ênfase em segurança, em geral, são consequências da experiência, não características inerentes ao ser humano.

Perceba que McGregor trata o homem comum na teoria X e Y, e assim podemos concluir que todos nós, homens comuns, somos X e Y. “O compromisso com os objetivos surge da recompensa associada ao prazer de cumprir uma meta”.

McGregor iniciou estudos sobre a Teoria Z, mas não foi totalmente esquecida. Durante a década de 1970 Willian Ouchi começou a expor seus princípios, ao comparar e contrastar as organizações japonesas (tipo J) com as americanas (tipo A).

Assim propôs que organizações tipo A tendem a oferecer empregos de curto prazo, carreiras especializadas com rápidas promoções, com tomada de decisões e responsabilidade individualizada. Já organizações tipo J refletem o espírito da sociedade japonesa (coletividade e estabilidade). As empresas americanas mais em comum com as organizações do tipo J foram chamadas de Tipo Z, com exemplos incluindo a HP – Hewlett-Packard.

Professor Bruno Eduardo